2004-04-05

REVITALIZAÇÃO ORGANIZACIONAL. É mais ou menos consensual que a literatura não tem dado tanta atenção às questões decorrentes da implementação de estratégias quanto às questões decorrentes da análise e escolha. Contudo, o sucesso duma estratégia depende não só da sua formulação mas também da implementação. Não obstante existirem imensas questões que podem ser tratadas no âmbito da implementação de estratégias, a revitalização organizacional é um aspecto que requer abordagens próprias e cuidados particulares. Sob esta designação, necessariamente ampla, incluem-se processos de mudança, re-organizações, re-estruturações, "downsizing", re-engenharia de processos, choques transformacionais, alienações, privatizações e outras abordagens, métodos e ferramentas de gestão. No actual quadro da economia portuguesa, não só parece notória a necessidade de revitalização organizacional, como são evidentes indícios de processos deste género em várias organizações. Alguns dos casos mais mediáticos incluem, entre outros, a RTP, TAP, vários institutos públicos (p.ex.: Instituto de Estradas de Portugal), alguns hospitais, grupo Jerónimo Martins e grupo Banco Comercial Português. Não deixa, aliás, de ser interessante constatar que algumas destas entidades (p.ex.: Instuto de Estradas de Potugal, Banco Comercial Português) parece virem a passar por processos de revitalização organizacional desde há vários anos. Um outro caso que merece acompanhamento é o processo de integração em curso entre o IAPMEI e ICEP. A este propósito vale a pena ler uma entrevista que Manuel Godinho de Almeida, Vice-Presidente do IAPMEI, concede ao Fórum Empresarial. À semelhança de outras organizações referidas, trata-se de um caso digno de estudo.
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