2004-11-17

PRODUTIVIDADE. O nível de produtividade da economia portuguesa é uma questão sempre pertinente. A erosão da vantagem custo baseada em baixos salários exige que a posição competitiva das empresas portuguesas seja preservada ou mesmo aumentada através de ganhos de produtividade. Se é certo que todos (empresários, trabalhadores e governantes) percebem que esse é o caminho a seguir, nem todos partilham das mesmas opções no que se refere à melhor forma de aumentar o nível de produtividade da economia portuguesa. O estudo Making Portugal Competitive (The McKinsey Quarterly, 2004 Number 3) identifica as principais barreiras não - estruturais ao crescimento da produtividade, deixando algumas sugestões de politicas públicas que poderão mitigar tais barreiras. Essas barreiras são: distorções de concorrência causadas essencialmente pelo peso significativo da economia informal, deficiências do sector publico e rigidez no mercado de trabalho. Eliminar estas barreiras é certamente uma tarefa árdua. Não querendo ser pessimista, Empreender deixa aqui a visão optimista dos autores do estudo: “By 2010, we estimate, Portugal could raise its labor productivity to about 70 percent of the level in the most advanced EU countries, from 52 percent now. With these developments would come a significant increase in the welfare of Portugal’s citizens: GDP per capita would rise to 82 percent of the average level in the top five European countries, from 70 percent.
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