AVALANCHE. De acordo com José Figueiredo há por aí uma "avalanche que é pior do que um tsunami". Ao que parece, os últimos dados disponíveis indicam que a China aumentou as exportações em 33% no mês de Dezembro passado. "O forte crescimento das exportações está a contribuir para sustentar a expansão acelerada da economia, que o Governo está a tentar travar através da subida dos juros e da restrição de empréstimos. O PIB chinês tem apresentado taxas de crescimento anuais em redor dos 10%, com a economia do país asiático a ser, entre as principais economias, aquela que apresenta as taxas de crescimento mais elevadas. Telefone, têxteis e computadores foram os produtos que os países estrangeiros mais compraram na China. Os Estados Unidos, maior destino das exportações chinesas, tem apelado à China para deixar a sua moeda flutuar livremente e combater a contrafacção de produtos. Os economistas acreditam que a China vai deixar de correlacionar o valor do yuan face ao dólar na segunda metade deste ano. Tal medida deverá provocar uma apreciação na moeda chinesa e tornar os produtos deste país menos competitivos no estrangeiro."