2005-02-22
CONTABILIDADE PÚBLICA. Fenómeno curioso, o das contas públicas. Tão curioso que não desmerece uma comparação com qualquer pequena empresa que tem duas contabilidades. Isto é, da mesma forma que muitas empresas têm uma contabilidade fiscal e outra real, também o Estado tem contas para Bruxelas e contas para consumo interno. Neste teatro contabilístico, Victor Constâncio assume o papel de TOC das consciências de cada governo. Será legítimo, neste contexto, o Estado exigir rigor fiscal aos contribuintes quando ele próprio não dá o exemplo?
