2005-07-06

HARDWARE E SOFTWARE. Ontem, no mesmo dia em que Sócrates e Pinho inventiaravam mais projectos de hardware para o país, em Braga discutiu-se software. O salão nobre da Universidade do Minho onde decorreu o 2.º Econtro CTEC / Pólo de Software do Minho é em si também um paradoxo: lado a lado convivem uma rede sem fios (uma das manifestações da universidade sem muros) com cadeiras deveras desconfortáveis. Por isso mesmo, foi um alivio quando, ao fim de quase três horas de comunicações, lá chegou o cofee break. A tarde começou com uma intervenção de Rui Guimarãres, Director Geral da COTEC Portugal, que enquadrou a iniciativa do pólo de software do Minho nos projectos da sua associação. Depois da intervenção de António Murta, coordenador do pólo, seguiu-se um conjunto de seis comunicações de outras tantas empresas associadas ao pólo. Só depois do café retemperador, a fazer o papel de software da nossa predisposição, é que Belmiro de Azevedo apareceu a apadrinhar o encontro. Ainda na sessão de encerramento, Guimarães Rodrigues, Reitor da universidade, introduziu a dimensão regional do tema em debate e, finalmente, Manuel Heitor, Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior encerrou a sessão com um discurso esclarecido. À semelhança do evento de Sócrates e Pinho, haveria muitas questões interessantes a colocar, mas, definitivamente, o momento não era oportuno.
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