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Ora, para os menos informados, um dos aspectos em que a nova lei de governação universitária pretendia inovar, era precisamente na participação de "stakeholders" externos nessa governação. Daí que os primeiros sinais que nos chegam não sejam positivos. O que, convenhamos, é facilmente justificável se atendermos ao processo como esses membros externos foram escolhidos. Um processo que no caso da assembleia estatutária da UM envolveu uma estranha co-optação efectuada pelos membros internos eleitos pelos professores. Ora, que independência podem ter estas pessoas no exercício duma função quando elas próprias acedem a essa função através de um mecanismo que, só por si, lhes confere uma independência e legitimidade menor?
Em síntese, como já aqui tinha colocado o problema, é necessário repensar os mecanismos, fins e resultados atingidos com a representação da ... chamemos-lhe "sociedade", nos órgãos de governo da universidade. Eu da minha parte, não tenho dúvidas: prefiro um membro externo activo nomeado pelo Governo, nem que seja um "controller" financeiro, do que falsos membros externos ou figuras decorativas.