2009-03-07

Cooptar membros externos

Depois de eleito, o primeiro desafio que o conselho geral duma universidade tem pela frente é dos mais difíceis. Trata-se de cooptar os membros externos que irão completar o órgão, sendo que um deles presidirá. Não é tarefa fácil, ainda por cima sendo a primeira com que se depara. Daí que, nessa altura, se coloquem algumas questões incontornáveis: qual o perfil e características recomendáveis para uma pessoa aceder ao lugar? Por exemplo, um ex-reitor sem ligação formal à sua instituição reune condições para tal? E um prestigiado investigador externo com ligações internas? E aquele magnífico ex-aluno bem lançado na vida que até assistiu um catedrático que integra o órgão? E uma personalidade com provas dadas no mundo das artes e espectáculos? E o grande empresário de sucesso, também com provas dadas, mas sem qualquer formação académica? E o político de carreira ascendente já afirmada, mas que nunca exerceu outra profissão? Tratam-se, está bom de ver, de questões que não possuem resposta unânime, mas que provavelmente se podem colocar aos conselheiros.
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