Existe uma petição na internet que reune já mais de 40000 assinaturas e com a qual não pode deixar de se concordar. Fundamentalmente, ela vem pedir que um licenciado à antiga portuguesa - isto é, com cinco anos - não seja discriminado por um outro que agora, com os mesmos cinco anos de estudos, obtém dois graus: um de licenciado (obtido em três anos) com os mesmos efeitos práticos do antigamente e um outro de mestre (mais dois anos, nalguns casos até menos) que lhe confere vantagem formal em várias órbitras de actividade. Ora, é importante lembrar, como aqui já se fez há dias que, em muitas circunstâncias, um mestre nos actuais moldes de formação pós-Bolonha possui formação mais fraca do que um licenciado à antiga portuguesa. O que agrava ainda mais o problema. A isto eu acrescentaria o problema de que um mestre à antiga portuguesa (isto é, cinco anos de licenciatura mais dois anos, no mínimo, de mestrado) possui uma formação mais sólida do que um doutorado pós-Bolonha.