2009-10-27

Diário de Bordo (1)

Apetece-me escrever sobre carros. Sobre os meus carros. Conduzir um carro e tomar muitas das decisões a ele associadas - decisões de compra, decisões de condução, e até brecar - é em si mesmo um acto de empreender! Daí este Diário de Bordo. Aperiódico.

A ida de hoje ao Porto levou-me a tirar o Volvo S60 2.0T da garagem de onde, com pena minha, só sai quando o outro carro é insuficiente para a lida do dia-a-dia. E sempre que pego nele convenço-me que não o venderei, embora o tenha colocado para venda há escassos dias (procurarei um dia destes colocar o "linque" neste blogue).

Conduzir este carro numa auto-estrada, mesmo na sinuosa A3, é um "must": os mais de 180 cavalos dispensam adjectivação sobre a sua força; o seu baixo perfil torna o seu comportamento em estrada supremo; a sensação de segurança é por demais evidente; mas o que mais me agrada são provavelmente os bancos. Sim, os bancos. Em pele, numa tonalidade bege, são umas autênticas poltronas com um apoio fantástico para as costas e, claro, para o rabo. Só me ocorre que tenho uns sofás mais cómodos no carro do que em casa! Vá lá, não é qualquer carro que tem uns magníficos sofás ... móveis. Este tem, e depois da dura experiência dos bancos num Audi, os bancos serão sempre um factor de compra.

Na A3 activei o "cruise-control", coisa que também me acompanha no Ford, mas de que faço pouco uso. O depósito segue praticamente cheio, com meros 150 kms de consumo desde o último abastecimento. Os 10,4 Lt/100 de média acumulada - bem acima do que habitualmente consigo - e margem de tempo levam-me a establizar a velocidade ligeiramente abaixo dos 140 km/hora. Só na Cruz ligo o som soberbo do auto-rádio, captando o único CD que me acompanha. E, de facto, o som por vezes sincopado de She Wants Revenge (não, não é a Manuela Ferreira Leite) cai bem neste Volvo.

Já no Porto, na Auto Sueco substituiram a lâmpada do "stop" que o computador de bordo acusava há quase duas semanas. Estranhei por não me terem cobrado nada - nem sequer a lâmpada - mas também o que habitualmente lá se paga permite no mínimo uma cortesia destas. Aproveitei para visitar MM, profissional de automóveis que me vendeu este Volvo e o Ford. E trouxe comigo preços e informação detalhada sobre a V50 1.6 DRIVe, V70 1.6 DRIVe (acabadinha de chegar à Auto Sueco), e XC60 2.4 DRIVe. Graças a Deus, tudo DRIVe: o Diabo que escolha, esteja a carteira cheia!

Rumo de imediato à Escola de Gestão do Porto, ali perto, para mais uma reunião da comissão directiva do Magellan MBA. O computador de bordo tinha baixado a média acumulada para os 10,1 litros.

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