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«Não fosse uma amável série de coincidências e este cronista estaria reservado ao seu destino - terminar os seus dias de velhice neste promontório de Moledo, em frente ao mar do Minho e mantido no merecido anonimato, rodeado dos livros e dos cuidados familiares que não o abandonaram até hoje. Só a vaidade, um bem inestimável, tanto quanto prejudicial ao temperamento humano, permitiu que mais este conjunto de textos visse a luz do dia. Não diferem dos que o leitor já conhece; um velho repete-se até à eternidade convencido de que tem, ainda, alguma coisa para dizer, mesmo num país que preza galantemente a ignorância, a mediania e a meteorologia destemperada do nosso clima ameno.»