2015-03-13

Plataformas

Há colegas preocupados com a ineficácia das plataformas que recorrentemente usamos na Universidade do Minho. E manifestam essa insatisfação com palavras:
«[...] a recente generalização na utilização de plataformas de sistemas de informação para todos os fins tem estado a criar elevados constrangimentos às atividades dos Professores e Investigadores face ao tempo que estas plataformas têm estado a obrigar a todos, bem como a demonstrar a incapacidade que em muitos casos é impossível ter o apoio do pessoal não docente e não investigador para levar a cabo muitas das tarefas diárias; assim, parece-nos que é relevante a curto prazo avaliar de forma efetiva se as alterações recentes no modo de funcionamento extensivo de plataformas de sistemas de informação estão a proporcionar ou não um melhor funcionamento da instituição, em termos gerais [...]»
A questão da avaliação da eficácia e eficiência que essas plataformas geram é crucial. Como este é um processo em que a Universidade possui largos anos de experiência, tentativa e erro, vale de facto a pena avaliar a proliferação dessas plataformas, sua integração e resultados alcançado com vista a introduzir alterações para melhor.

Não estando em causa a necessidade destas plataformas - efectivamente não é hoje possível uma prestação de serviços eficaz sem o seu apoio - a questão que se coloca é antes a de saber se na sua atual configuração estas plataformas estão a criar valor ou não. O que deve ser feito para serem melhoradas? Se, como frequentemente acontece, elas só existem para mecanizar de forma nada amigável, inconsequente e ineficaz os processos tradicionais, criando assim uma nova burocracia no pior sentido da palavra, então os investimentos que todos estamos a fazer não se justificam.
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