Aconteceu em primeiro lugar com o Arquivo Municipal de Monção, salvo erro em dezembro passado quando quis ver uma exposição de cartazes de cinema organizada pelo cineclube local. Levava comigo a enorme expetativa de encontrar algumas das dezenas de cartazes que há largos anos carregava comigo entre a Cinemateca de Lisboa e os meus camaradas de cinema de Monção, mas fiquei à porta por causa do horário anacrónico de funcionamento do arquivo, aberto ao público exclusivamente em horário de expediente, o que se agravou ainda mais por efeito das tolerâncias típicas de Natal.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4RlxQa4aycAAUCix_OtScFYTfTrPyaZY1bexcAmkijMcDVNcVnN9UQFV5WqkLVe1rpHjav0XBYg_ngrUXgnZxdqHCioNQKMbT_ZGL9Kf6orusxEO_bBfra1iqt4BXtuTUxSbn/s1600/18258969_25Ehg.jpeg)
Esta semana, a coisa repetiu-se. Fiquei seduzido para uma exposição sobre a I Guerra Mundial que está patente no Arquivo Municipal Alfredo Pimenta, em Guimarães.
Estava a programar a visita para hoje, com a habitual voltinha ao Largo da Oliveira e praças e ruas adjacentes, mas, com muita pena, constatei que, com raras excepções, também só abre em horário de expediente.
Como os dois acontecimentos têm o mesmo padrão, do mal o menos: ficou-se mais desperto para o papel destes arquivos, para a forma como funcionam e como até podem prestar um excelente serviço em termos de preservação e promoção do património. Se o fazem ou não, e como o fazem, é algo a que passarei a partir de agora a estar mais atento.