2015-05-30

Para arquivo

No período de poucos meses aconteceu duas vezes, o que suscita esta breve entrada sobre arquivos municipais.

Aconteceu em primeiro lugar com o Arquivo Municipal de Monção, salvo erro em dezembro passado quando quis ver uma exposição de cartazes de cinema organizada pelo cineclube local. Levava comigo a enorme expetativa de encontrar algumas das dezenas de cartazes que há largos anos carregava comigo entre a Cinemateca de Lisboa e os meus camaradas de cinema de Monção, mas fiquei à porta por causa do horário anacrónico de funcionamento do arquivo, aberto ao público exclusivamente em horário de expediente, o que se agravou ainda mais por efeito das tolerâncias típicas de Natal.



Esta semana, a coisa repetiu-se. Fiquei seduzido para uma exposição sobre a I Guerra Mundial que está patente no Arquivo Municipal Alfredo Pimenta, em Guimarães.

Estava a programar a visita para hoje, com a habitual voltinha ao Largo da Oliveira e praças e ruas adjacentes, mas, com muita pena, constatei que, com raras excepções, também só abre em horário de expediente.

Como os dois acontecimentos têm o mesmo padrão, do mal o menos: ficou-se mais desperto para o papel destes arquivos, para a forma como funcionam e como até podem prestar um excelente serviço em termos de preservação e promoção do património. Se o fazem ou não, e como o fazem, é algo a que passarei a partir de agora a estar mais atento.
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