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O deslize estratégico é matéria fascinante na dinâmica das organizações. O deslize caracteriza todas aquelas organizações que andam ao sabor dos ventos sem um propósito claro e direcção de objectivos definida. Nestas situações, quando o ziguezague já não é mais comportável, chega o deslize. O desempenho cai progressivamente e começa a sentir-se mal-estar. O curioso no deslize é que nem sempre se sente e só os gestores mais avisados dão por ele.
A velocidade e declive desse deslize dependem não só da envolvente política de gestão mas também de um contexto cada vez mais competitivo no acesso aos recursos. Quando acentuado, ao deslize segue-se, mais cedo ou mais tarde, uma mudança transformacional, tanto mais intensa quanto mais adiada. Inevitavelmente, quanto maior o deslize maior a ruptura, sendo, não poucas vezes, imposta de fora.
Muitas vezes verifica-se que os ventos de mudança e os indicadores positivos de desempenho que se anunciam não passam de fantasias que mascaram os verdadeiros problemas das organizações. Nestes casos, é frequente muitas organizações voltarem a entrar em situação de aparente retoma.
Cabe aos gestores terem a visão necessária e desencadearem a transformação e revitalização de que muitas organizações carecem. Nada melhor do que momentos de dificuldade para o fazer.