2004-11-25

FÓRUM TÊXTIL. De acordo com informação do Jornal de Notícias, as ideias chaves transmitidas no 6º Fórum da Indústria Têxtil, recentemente realizado na Exponor, são as seguintes:

  • O sector estar dependente de um pequeno grupo de empresas que terão de se juntar para potenciar as exportações de produtos com marca própria.
  • As exportações totais portuguesas deverão, até 2010, ter um peso de 25% de artigos com marca própria, contra os actuais 2%.
  • O Cenestap propôs que se criem, até 2010, duas redes de retalho de vestuário com dimensão ibérica, com vendas superiores a 300 milhões de euros, e uma cadeia de retalho de têxteis-lar que venda mais de 100 milhões de euros.
  • É ainda desejável a criação de empresas industriais de têxteis técnicos de média dimensão e de âmbito europeu. O centro de estudos calcula que, em 2010, mais de 40% do vestuário comercializado terá uma aplicação funcional.
  • A China vai "assumir-se como a grande fábrica do Mundo". Em 2010, "45% a 60% da produção mundial de confecção será controlada pela China".
  • na União Europeia, esse país asiático deverá ver a sua quota de mercado no têxtil aumentar de 13% para 15%. No vestuário, deve crescer dos actuais 24% para 35%.
  • Para o presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), Paulo Nunes de Almeida, "a real dimensão desta liberalização do comércio têxtil ainda está por determinar", mas os efeitos podem ser medidos pelo exemplo americano. "Em menos de três anos, a China aumentou a sua quota de mercado em 63% nas categorias já liberalizadas".
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