2004-12-02

AGILIDADE DE POSIÇÕES E PARCERIAS. São frequentes as notícias de realinhamentos empresariais em que parcerias se constroem e terminam com a velocidade de um esfregar de olho. Muitos desses exemplos mostram a importância da agilidade na gestão de parcerias. Dito de outra forma, as empresas devem ser rápidas e argutas na definição dos objectivos, contornos e implementação das suas parcerias. Quando estas não se revelam interessantes, retiram-se ilações e tomam-se medidas consequentes. Caso contrário o risco de deslize estratégico para a parceria e para os parceiros aumenta substancialmente com implicações imediatas nas suas posições de mercado. Mas a forma como certas empresas terminam relações para rapidamente iniciar relações substituas levanta outro tipo de questões. Quando assim é, o risco que essas empresas correm é que sejam percebidas no mercado como instáveis. Significa isto que potenciais novos parceiros começam a questionar a forma como essas empresas se envolvem em parcerias e, quando abordados, tornam-se mais cautelosos ou mesmo desconfiados das reais intenções de quem as aborda. Em muitos casos as empresas podem mesmo revelar um comportamento oportunista e, na medida em que se relacionam com todas, tornam-se promíscuas e indesejáveis. Resulta daqui que os gestores das empresas orientadas para o desenvolvimento de parcerias devem reflectir nos motivos e na forma como terminam uma parceria de forma tão cuidadosa como analisam o início de outras parcerias. A sua posição no mercado também depende dessa avaliação e juízo.
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