2005-09-06

CAIXA GERAL. "Cometi um erro estratégico quando aceitei ir para a Caixa. Julguei que na CGD podia existir uma lógica de banca privada. Percebi que a lógica de gestão e decisão era mais politiqueira". Não, não; a afirmação não é de nehum estagiário ou de um quadro recém admitido. É de Mira Amaral, gestor e político experiente, ex-Presidente da CGD, grupo que nalguns indicadores continua, apesar disto, a ser o maior grupo financeiro português. A constatação é sintomática sobre a forma de gerir a CGD e ajuda a compreender porque paulatinamente vai deixando de ser o maior grupo financeiro português. Enfim, a julgar pelas nomeações recentes da sua administração, algumas decisões e afirmações deste teor, a CGD mais parece uma coutada privada de domínio público do que um "grupo financeiro".
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