2008-01-25

Prometeu muito mas matou o cão

Este fim-de-semana vou para casa mais animado. Não porque o Simão tenha recebido de brinde na escolinha do futebol bilhetes para o Braga-Belenenses de mais logo; em rigor, a não ser que Manuel Machado vá fazer companhia a Jorge Costa, áquela hora a pedreira do Souto Moura só nos deve agravar a tosse e o catarro. A mim o que me deixou hoje com mais ânimo foi constatar que, subitamente, surgem os primeiros sintomas de debate estatutário na minha universidade, embora também eles apontem para alguma rouquidão. Na verdade, depois daquela troca de e-mails sobre a pertinência de um "campo de práticas de golfe da Universidade do Minho aberto ao público desde hoje dia 2 de Janeiro 2008", ao que me dizem inaugurado por um secretário de Estado despenteado, aquela outra sobre "e que tal um infantário?" e, mais ainda, aquela outra de indignação, com fotografia incluida, sobre quem matou o cão (até prova em contrário, o principal suspeito continua a ser o Prometeu), chegaram hoje mensagens "sobre o relato das reuniões da Assembleia Estatutária" que auguram melhores dias. É por esta e por outras que eu gosto da minha universidade e vou de fim-de-semana mais animado.

Cão encontrado morto junto da estátua do Prometeu na Universidade do Minho. Qualquer semelhança com o debate estatutário é mera coincidência.
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