2009-11-09

Um novo desafio para a governação universitária

Tendo sido recentemente eleito para o Conselho de Escola da Escola de Economia e Gestão, órgão máximo com funções de coordenação estratégica, interessa-me o que sobre esse órgão - novo na nossa estrutura de governação - outros colegas pensam. Daí que transcreva para aqui as palavras avisadas de Jaime Gomes, meu colega de engenharia:

«[...]. Por muito que se tente argumentar que o Conselho de Escola é interveniente na gestão da Escola, não se vislumbra nas suas competências qualquer actividade que ultrapasse na realidade a atribuição a este órgão da função de eleger o Presidente de Escola e a aprovação do seu plano, que não é mais do que a comprovação da sua eleição. Por isso, quando aparecerem as listas para o Conselho de Escola, vejam quem é o cabeça de lista, porque estarão a votar para o Presidente de Escola. [...]»
Teórica e politicamente considero esta leitura sobre o cabeça-de-lista correcta. Creio, contudo, que nem sempre a eleição do Conselho de Escola são umas primárias para a presidência da escola, nem tão pouco o cabeça-de-lista da lista mais votada (o que aconteceu à lista que eu integrava em segundo lugar, atrás de J. Cadima Ribeiro) tem que aspirar a presidir à escola, embora tenha toda a legitimidade em aspirar a presidir ao órgão. Por outro lado, eleger o presidente da escola, embora seja tarefa relevante, não é obviamente a única atribuição do órgão.

Continuaremos a trazer esta vivência para aqui.
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