A reunião de 11 de Dezembro de que estes Paços do Concelho deram notícia na sua primeira entrada, foi convocada pelo Presidente da Câmara Municipal de Monção para que me podesse «pronunciar sobre as propostas do Orçamento e PPI 2010» . E sobre isto, o Presidente limitou-se fundamentalmente a ouvir. O essencial daquilo que lhe disse sobre o assunto foi o seguinte:
- Em primeiro lugar, se o que o Presidente pretendia ouvir eram sugestões de despesa e/ou investimento, então ficaria desiludido. De facto, não lhe trazia a lista dos fontanários a merecer obra!
- Tive ainda assim o cuidado de transmitir o que ouvi e seleccionei das informações recolhidas do Presidente da Junta de Freguesia de Troviscoso e do Presidente da Junta de Freguesia de Valadares. Reparei positivamente que o Presidente estava recordado das conversas tidas com aqueles presidentes de Junta de Freguesia. Sensibilizei-o ainda para a necessidade de ter em atenção que a Presidente da Junta de Freguesia de Badim, para além de ter tomado posse mais tarde do que os restantes presidentes, era nova na função.
- E finalmente, o mais importante. Transmiti-lhe aquela que é a minha maior preocupação: o desenvolvimento económico do concelho e a correspondente criação de emprego sustentável. Fiz notar que, embora este seja um problema nacional e europeu, a situação é mais grave no concelho porque aqui há desvios negativos aos indicadores médios que são conhecidos (por exemplo, a taxa de desemprego). E, evidentemente, há um imenso rol de iniciativas do executivo como, por exemplo, eventos festivos, que só têm sentido desde que algo mais fundamental para as pessoas – a sua ocupação profissional – seja satisfeito. Em consequência, gostaria de ver as políticas municipais mais focalizadas na atracção de investimento. Não só público, mas sobretudo privado. E obviamente isso deveria ter tradução não só no enunciado de política municipal mas também em rubricas orçamentais. Algo que era mais fácil de fazer do que se poderá pensar, mas que propostas dessa natureza são, em primeiro lugar, uma competência do executivo.