Relações românticas no local de trabalho

A gestão pode ser uma área bastante ampla, deveras ampla. Vejam só o que Fiona Wilson nos fornece num artigo acabadinho de sair no International Journal of Management Reviews, sugestivamente intitulado Romantic Relationships at Work: Why Love Can Hurt:

• review the literature on workplace romance;
• argue that the issue of power is key to understanding the negative consequences for individuals and organizations;
• examines definitions of workplace romance;
• presents evidence of its prevalence;
• distinguishes between different types of workplace romance;
• looks at the main issues that managers and organizations face when considering the issue;
• the motivations for romance and the place of culture are described;
• secrecy, gender differences and the negative and positive outcomes for men and women are discussed;
• the link between romance and harassment is explored.

Se bem conheço a academia, garanto-vos que, caso não exista ainda, aparecerá brevemente alguém a propor uma unidade curricular de opção (preferencialmente obrigatória) intitulada Gestão de Relações Românticas no Local de Trabalho. Interessado no tema e no assunto? Clique na imagem para começar o estudo.



Sou sincero com o leitor: não li ainda o artigo com o cuidado que garantidamente o tema merece. Mas colocarei especial atenção no método (sempre o método) empregue por Fiona Wilson na sua pesquisa sobre tema tão delicado. Que método terá sido empregue? Estudos de caso, quiçá? Estudos experimentais é pouco provável. Um estudo quantitativo? Se sim, com que população e amostra? Devo confessar que a curiosidade é imensamente redobrada. E suscita igual ou maior curiosidade a compreensão das implicações práticas do tema.