Neste ano letivo, o campus de Braga da Universidade do Minho apresentou algumas novidades, algo que, a julgar pelos relatos que chegam de Guimarães, também ocorreu no campus instalado no berço da nação.
Edifício 1, Complexo Pedagógico I
Edifício 4, Biblioteca
Edifício 5, Instituto de Letras e Humanidades
A sinalética e a numeração dos edifícios foi uma delas. Num campus bastante povoado de prédios de estética duvidosa, inconsistente mesmo, e que ao longo dos anos foi crescendo em função de oportunidades, a numeração dos edifícios veio facilitar-nos a vida.
Por exemplo, quem quiser ir para a Escola de Economia e Gestão basta procurar o edifício 8 e poupa-nos outro tipo de indicações ineficazes do tipo «é aquele em frente da cantina com tijolo de burro».
Se, em contrapartida, o objetivo do visitante inadvertido for encontrar o Instituto de Educação então deve procurar o edifício 13. Atendendo a que a algum edifico haveria de sair a fava não deixa de ser uma suprema ironia e um número muito bem colocado para o edifício da educação. Numa universidade em que o eduquês está bem presente - ainda por cima de mãos dadas com o informatiquês -, o número foi muito bem atribuído. Está-lhe bem feita.
Edifício 8, Escola de Economia e Gestão
Para além da numeração dos edifícios, foram também colocados por todo o campus inúmeros suportes com sinais de informação. Esses suportes são peças pouco atraentes e nalguns casos estão colocados de forma perigosa para os transeuntes. São metálicos e castanhos, normalmente em formato de paralelepípedo com simbologia e indicações em diferentes cores. Têm aspeto de que vão enferrujar com o tempo; em bom rigor possuem uma cor que parece castanho ferrugem talvez para lhes disfarçar o futuro. Fazem-me lembrar a estética dos anos 1970. Assim mesmo em estilo Fiat 127.
Mas houve mais novidades. Por exemplo, alguns edifícios passaram a ter micro-ondas. Sim, micro-ondas Samsung com mostrador digital. Uma medida acertada para os tempos digitais e de marmita em que vivemos. Mas atenção que não têm ecrã tátil.
Uma das novidades que mais me atraiu foi contudo o novo sistema de entrada de viaturas no campus. A partir de agora, as portarias estão equipadas com um sistema automático que lê a matricula e levanta também de forma automática a barra de acesso às viaturas que tenham as credenciais em dia. É pena que os Vespistas tenham que aguardar pelo levantamento manual da barra porque o sistema só lê matriculas na parte frontal das viaturas. Mas sobre estes e outros desenvolvimentos digitais - sobretudo aqueles que misturam eduquês e informatiquês - haveremos de nos voltar a referir no futuro.