2014-02-03

Minimizar limitações



Assim mesmo como umas charlas conferem ECTS transversais, também a assistência a provas de mestrado e doutoramento deveria ser como que um requisito exigido àqueles que vão enveredar por estes caminhos. E que, no futuro, eles próprios serão sujeitos a teste.



Uma das melhores formas de um investigador de pós-graduação preparar a defesa da sua tese/dissertação é de facto assistir a várias provas. Mesmo para quem tem no corpo um largo número delas assumindo diferentes papéis, não é cansativo ouvir arguições de trabalhos académicos (vá lá, nem todas). Com isso continua-se a aprender. Nestas provas aparece sempre um ou outro estudante mais atento e já é muito raro acontecerem episódios tristes como este que aqui se relatou. A assistência a provas não deve, contudo, restringir-se a uma ou duas provas como quem vai sondar o ambiente na véspera da sua própria entrada em cena. É recomendável que se inicie quando o investigador dá os primeiros passos na lida. Para que, desta forma, ele próprio compreenda e evite alguns dos problemas que são mais comuns nas teses e dissertações.
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